Biografia
Rico Baldacci é cantor/guitarrista de swing jazz. Possui em seu repertório as pérolas do Cancioneiro Norte-Americano, que aliadas ao seu trio sem bateria, numa referência ao seus ídolos Nat King Cole e John Pizzarelli, promovem uma tradução das canções da Era do Rádio em renovadas performances jazzísticas.
Depois de mais de uma década atuando como consultor de marketing e professor universitário, o artista escolheu entreter o público e trazer para a sua música a delicadeza e alegria de um tempo que parece não mais existir.
O Swing, que esteve no auge nos anos 1930 e 1940, foi concebido como música para entretenimento, geralmente com grandes orquestras. Baldacci bebe na fonte desta motivação para adaptar para o formato do trio sem bateria, o “drumless trio”, o poder de “swingar” das Big Bands.
Citado como “referência do Swing Jazz no Brasil” (Jornal A Tarde, Salvador/BA), Baldacci contabiliza apresentações memoráveis. No Made In New York Jazz Festival (EUA), realizado no Tribecca Arts Center lotado, tocou ao lado das lendas Lenny White e Randy Brecker. Teve sua performance aplaudida de pé por duas vezes no prestigiado Festival Internacional de Jazz em Assunção/Paraguai. Na Suécia, participando do 30o. Aniversário do Festival de Herrang Dance Camp, (o maior e mais tradicional Festival do estilo de dança Lindy Hop), ganhou o prêmio de Swing Battle ao entreter uma platéia dançante, uma de suas paixões. No Brasil, foi escolhido pela Radio Eldorado para prestar tributos Nat King Cole e Frank Sinatra, fez uma série de shows nas redes SESC, SESI, participou de vários festivais como Virada Cultural, I Love Jazz, Rio Santos Jazz Fest e foi atração do Blue Note, Bourbon Street e JazzB.
Em 2022 e 2023, Rico Baldacci realizou três turnês como cantor e guitarrista do lendário Martin Pizzarelli,na companhia de Larry Fuller e Bob Albanese em excursão em Buenos Aires, Santos, Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Itaipava com o projeto Spot on Swing, uma extensão do álbum gravado em conjunto em 2017. Ainda em 2023, à frente do Rico Baldacci Trio, com uma sequencia incansável de apresentações, tem solidificado um extenso repertório de compositores tradicionais como George Gershwin, Johnny Mercer, Cole Porter, Irving Berlin e Duke Ellington, por exemplo, como residente no Barletta Ristorante.
Os anos de 2020 e 2021 marcaram uma nova faceta do trabalho do músico à frente do Rico Baldacci Trio com o lançamento do projeto o Foxtrot na Música Brasileira dentro do PROAC. Nele, o cantor/guitarrista mostra o lado da Música Brasileira que foi influenciado pelo jazz. Valendo-se de um ambicioso repertório de quase 60 músicas, a empreita compreende canções nacionais e versões feitas por sambistas e chorões de clássicos do Great American Songbook com foco (não exclusivo) entre os inesperados anos 1920 e 1960. Nomes de intérpretes como Francisco Alves, Orlando Silva, Nelson Gonçalves se mesclam a Ivete Sangalo e Caetano Veloso e compositores como Noel Rosa, Lamartine Babo e Braguinha, encontram os do publicitário Theo de Barros e do moderno Arthur Nestrovsky.
Em 2017 Rico Baldacci foi ao Trading 8s Studio em para registrar uma ‘jam session’ em uma tarde em Paramus, NJ, na companhia de Martin Pizzarelli (Ex-John Pizzarelli Trio) no contrabaixo e Larry Fuller (Ex-Ray Brown) no piano. Este material se tornou o álbum Spot on Swing (Tratore 2018) que foi quase todo registrado em vídeo. Trata-se de uma seleção cheia de improvisos, com canções escolhidas a dedo do repertório de Nat King Cole e mixagem/masterização de Bill Moss, ganhador do Grammy.
Gravado no Queens/NY em 2015, o espontâneo álbum Brothers in Swing (Tratore 2016) é um tributo à família Pizzarelli. Neste, Baldacci é acompanhado de um “time dos sonhos”, com a lenda Bucky Pizzarelli (guitarra) em uma de suas últimas gravações; seu filho, Martin Pizzarelli (contra-baixo); e o virtuoso australiano Konrad Paszkudzki (piano). O álbum acontece em clima de camaradagem e tem o ritmo como marca registrada.
Em Maio de 2014, Rico Baldacci, recebeu um convite do baterista Lenny White (Chick Corea, Return to Forever), e foi uma das atrações do Made In New York Jazz Festival (EUA). Foi apresentado pela imprensa local (Brazilian American Chamber of Commerce Journal) como “um fabuloso talento do mundo do jazz” e “um dos mais brilhantes astros na cena”.
No segundo semestre de 2013, lançou ‘Tain’t what you do, it’s the way that you do it’, seu primeiro disco com distribuição nacional e internacional (Tratore 2013) que teve a participação do trio vocal sueco, The Hebbe Sister. Neste CD, o cantor/ guitarrista resumiu suas então recentes apresentações, com clássicos e composições autorais. O álbum conta com o premiado pianista, Hercules Gomes, e com Ricardo Ramos no contrabaixo acústico. O CD recebeu menção e críticas positivas em uma série de veículos, entre eles os jornais O Globo (Rio de Janeiro/RJ), A Tarde (Salvador/BA) e Hoje em Dia (Belo Horizonte/MG).
Num 2012 movimentado, o Rico Baldacci Trio se apresentou na Suécia, sob direção artística da respeitada Carling Family em Herrang. O cantor/guitarrista também se consolidou na comunidade internacional de Lindy Hop, ao participar do LHAIF 2013 (Festival Internacional de Lindy Hop da Argentina), e BSOE (Brazil Swing Out Extravaganza).
Rico Baldacci também gravou ou dividiu o palco com artistas como: Howard Alden, Ken Peplowski, Tony Tedesco, Swami Jr. e Hector Costita.
Rico Baldacci é natural de São Paulo, em sua carreira, tem três discos lançados e apresentações nos EUA, Suécia, Paraguai, Argentina e claro, Brasil. Baldacci já foi citado como referência do Swing Jazz no Brasil (Jornal A Tarde,Salvador). Seu estilo de tocar já foi comparado a John e Bucky Pizzarelli (Jornal A Tribuna, Santos) e seu jeito de cantar é remanescente de Nat King Cole (ABC, Assunção, Paraguai).
Iniciou seus estudos na guitarra blues em 1992 com Carlos Quefrem. Em 2003 teve aulas com Michel Leme no Conservatório Souza Lima, buscando contato com a linguagem jazzística. Estudou com músicos como Adriano de Carvalho, Joseval Paes, Pedro Simão, Rudy Arnault, Bucky Pizzarelli e Howard Alden.
Seu direcionamento artístico voltou-se para a reinterpretação do Cancioneiro Popular dos anos 1920 aos 1950 e sua integração com o jazz.
Estreiou na noite de São Paulo em 2005 e em 2010 lançou o projeto Rico Baldacci Trio, acompanhado de piano e baixo acústico.